Insistência é uma dessas palavras que confundem muito as pessoas. Em muitos momentos, sentimos que estamos prosperando, chegando a algum lugar, mas estamos insistindo em algo que não nos dará resultados. Esse sentimento pode vir de diversos lugares e da forma como nós enfrentamos nossos desafios. Pode ser, inclusive, falta de visão em termos do que queremos. Com isso, o plano fica pobre e frágil, e a nossa atitude, abalada nos momentos de fracasso, que, neste caso, se repetem.
Por definição, insistência significa realizar sempre as coisas da mesma forma. Mesmo modus operandi nas realizações das tarefas, ou seja, de forma automática. Dessa forma, a inovação ou os resultados surpreendentes ficam escassos. Nenhuma surpresa, e ainda tem gente que fica se vitimizando, achando que fazer as mesmas coisas funcionaria para resultados diferentes..
Essa frase acima é bem conhecida dos bares e botecos. Os empreendedores desse setor sabem que não é sustentável vender fiado. No longo prazo, insistir e dar essa opção aos clientes é a pior coisa que um empreendedor pode fazer. Por isso, esse “tapa na cara” dos mal acostumados fica bem evidente em muitos estabelecimentos. Ou seja, esse tipo de insistência não garante resultados.
Existem algumas formas de se ver isso. Por exemplo, podemos analisar os resultados que você está obtendo. Está tendo evolução na sua busca e nas suas ações? Consegue gerar aprendizado e conhecimento que levam a sua vida ou o seu trabalho a padrões mais elevados? Seu olhar em relação a sua busca está sendo colocado no paredão e ampliado com foco no resultado?
Podemos continuar, pois estou somente aquecendo aqui…
Teimosia é uma grande pista para ver se você é insistente ou não. Ou seja, precisamos nos questionar para ver se somos cabeça-dura ou não. Faça essa pergunta para você mesmo.
Seguem algumas pistas, em formato de frases, para ver se você é cabeça-dura:
Aqui sempre foi assim…
Já tentei isso antes e não funcionou…
Sempre deu certo do meu jeito…
Eu acho que vai funcionar…
Estou convicto disso…
Vou dar um exemplo que, certamente, custa muito para qualquer empreendedor. Sabe aquela pessoa que está há muito tempo contigo, sempre morna e fazendo as coisas de forma mediana? Você vai lá, dar um “gás nela” e a performance melhora.
Nessa hora, você se sente bem, evolui, vê o resultado nas próximas semanas. Incrivelmente (para mim, claro), depois de um tempo, tudo volta ao que era antes. Reclamações, baixa performance, essas coisas…
Vou lá eu de novo “dar um gás”. Mas vou além, oferecendo oportunidade, treinamento, conhecimento e exigindo resultados. Legal, outro ciclo no qual a performance sobe e, depois, desce.
Insistência em algo que não muda gera trabalho, ineficiência, desilusão e, com certeza, fracasso. O resultado dessa história pode ser alguém ficando com você por dez anos, pois, como sabemos, devido à dificuldade de contratar e ao esforço exigido, deixamos as coisas como estão. Claro, dando um “gás” de vez em quando para, depois, falar que, pelo menos, tentamos…
O descrito acima reflete o ciclo:
Já deu para entender? Quando buscamos resultados diferentes, saber onde queremos chegar e a forma para isso é fundamental. Outro aspecto importantíssimo é a nossa atitude e como lidamos com os problemas. Problema de liderado é problema de líder. Precisamos entender quando ciclos chegam ao fim. E aceitar esse momento. Com isso, buscar resultados e caminhos diferentes para as realizações.
Temos de aceitar quando uma etapa termina, pois já sabemos onde vamos chegar se ficarmos insistindo na mesmice… Neste link tem um conteúdo muito bom sobre isso.
Existe uma forma de combater isso. Levando em conta três pontos fundamentais para a construção do nosso caminho. Por exemplo, ter clareza. Qual é a meta, onde se quer chegar, por que se quer isso? Além disso, ter um plano é essencial. Quais são os passos, o que se precisa fazer? Por fim, atitude focada no resultado. Coloque-se no paredão e faça o teste para saber se o problema é você.
“Seja insistente numa única coisa: persistência!”
Espero que tenha gostado e que tenha chegado a hora de se questionar se você é ou não insistente.
Prepara… Vai!
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